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Rua vizinha à fábrica incendiada em Ramos já teve queda de avião; conheça a história

Publicado em: 12-02-2025

O dia 12 de fevereiro de 2025 certamente ficará na história de Ramos, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. No início da manhã desta quarta-feira, uma fábrica de confecção de fantasias e adereços de Carnaval localizada no número 145 da Rua Roberto Silva pegou fogo, deixando 21 feridos, com 10 pessoas internadas em estado grave e mobilizando moradores de toda a região.

Em meio a isso, na noite anterior, isto é, de terça (11/02), um avião comercial da companhia aérea Gol que se preparava para decolar para Fortaleza, capital do Ceará, colidiu com um veículo na pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, também na Zona Norte do Rio. Na ocasião, felizmente, não houve feridos.

Traçando um paralelo entre os dois assuntos, e voltando a Ramos, o pacato bairro do Subúrbio carioca já foi cenário também de um desastre aéreo. O acidente aconteceu no dia 22 de dezembro de 1959. Na ocasião, uma aeronave comercial Vickers Viscount, da hoje extinta Viação Aérea São Paulo (Vasp), partiu de Brasília, no Distrito Federal, tendo como destino final Natal, capital do Rio Grande do Norte. No entanto, antes de pousar no Nordeste, o avião fez escala em SP e faria também no RJ.

Acontece que, quando já se encaminhava para o pouso em solo carioca, o Viscount se chocou com um Fokker T-21, aeronave de pequeno porte pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB) que havia saído de sua base no Campo dos Afonsos, na Zona Oeste do Rio, para um treinamento.

O avião, então, perdeu a direção e acabou caindo sobre a área do número 22 da Rua Peçanha Povoas – a cerca de 350 metros da fábrica incendiada nesta quarta – matando 26 passageiros, seis tripulantes e ainda 10 pessoas que estavam em suas casa pela redondeza, de acordo com informações do jornal da época ”Diário de Notícias”.

Em dezembro de 2021, quando o acidente completou 62 anos, a reportagem do DIÁRIO DO RIO esteve na Peçanha Povoas e conversou com Carlos Henrique Correia, que morava na referida rua na época do desastre. Ele relembrou o ocorrido:

”Eu estava em casa e ouvimos aquele barulho. Daí, logo viemos correndo, eu e minha mãe, ver o que tinha acontecido, e nos deparamos com aquela fumaça saindo. Era muita gente em volta. Foi uma cena desesperadora. Ajudamos a dar água com açúcar a algumas pessoas. Lembro que era um consultório dentário no local e falaram que tinha uma pessoa na cadeira. É impossível esquecer”, disse ele.

Já Luiz Antônio Viana, residente da Rua Professor Lacé, que fica a menos de 1km dali, recordou uma história que ficou sabendo pouco tempo depois. ”Contaram que uma mulher, devido ao barulho que estava se aproximando, botou a cabeça para fora de casa para ver o que estava acontecendo. Daí, foi justamente quando o avião caiu e explodiu. Falaram que só sobrou a cabeça dela e nunca acharam o corpo”, afirmou ele.

Vale ressaltar que, da mesma forma que naquela época, a Peçanha Povoas continua mantendo seu estilo sossegado. No local onde ocorreu o acidente, há uma residência atualmente.

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