Estação Rubens Paiva: história e curiosidades do metrô que homenageia engenheiro que inspirou filme indicado ao Oscar
Publicado em: 30-01-2025Com três indicações ao Oscar 2025, incluindo Melhor Filme Internacional, Ainda Estou Aqui reacendeu a memória de Rubens Paiva, engenheiro e ex-deputado federal cassado e assassinado pela ditadura militar em 1971. No Rio de Janeiro, a história do político também está presente no transporte público: a estação Rubens Paiva, da Linha 2 do MetrôRio, carrega seu nome e guarda homenagens à sua trajetória.
Localizada na Pavuna, na Zona Norte da cidade, a estação foi inaugurada em 1998 como parte da expansão do metrô para conectar a região ao Centro e à Baixada Fluminense. Em 2014, no Dia do Engenheiro (11 de dezembro), um busto e uma placa foram instalados no local, em uma cerimônia organizada pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro, que reuniu familiares de Paiva, incluindo sua filha, Vera.
A ligação do engenheiro com a Pavuna não se limita ao nome da estação. Rubens Paiva foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento de projetos habitacionais populares e idealizou um conjunto residencial na região, que também leva seu nome. “Ele tinha muito orgulho dessa obra, voltada para pessoas humildes. Nada mais justo do que nomear a estação próxima ao conjunto habitacional”, afirma Olímpio Alves dos Santos, presidente do sindicato.
Além de seu significado histórico, a estação Rubens Paiva é um importante eixo de transporte na cidade. O local recebe, em média, 180 mil passageiros por mês, cerca de 7.300 por dia, e funciona como ponto de integração entre o metrô e ônibus municipais e intermunicipais.
Curiosidades sobre a estação Rubens Paiva:
? Inauguração em 1998 – Parte da expansão da Linha 2 do MetrôRio, foi criada para facilitar o deslocamento da Zona Norte e da Baixada Fluminense até o Centro da cidade.
? Homenagem a Rubens Paiva – A estação recebeu o nome do engenheiro e político brasileiro, morto pela ditadura militar em 1971.
? Busto e placa comemorativa – Instalados em 2014, reforçam a memória de Rubens Paiva e sua contribuição para o Brasil.
? Conexão com a mobilidade urbana – Além do metrô, a estação faz integração com ônibus municipais e intermunicipais, ampliando o alcance do transporte público.
? Movimentação intensa – A estação registra, em média, 7.300 embarques por dia, totalizando 180 mil passageiros por mês.
Com a repercussão internacional do filme Ainda Estou Aqui, que já rendeu um Globo de Ouro à atriz Fernanda Torres e recebeu indicação ao BAFTA – o “Oscar britânico” –, a história de Rubens Paiva ganha ainda mais visibilidade. Sua memória segue preservada não só no cinema, mas também no cotidiano de milhares de cariocas que passam diariamente pela estação que leva seu nome.